Terça-feira, 17 de Janeiro de 2017
Pelo espaço celeste infindoPassam nuvens em brando andamentoCom carinho as empurra o ventoE medito na razão de estar assim agindo Porque quase sempre o observo desabridoAs nuvens empurrando violentoE confesso que tal procedimentoDeixa-me deveras surpreendido Na Natureza m'estou a intrometerSem sapiência para tal intromissãoMas meu desacordo não consigo conter Contra o vento inchado de presunçãoA zombar das nuvens com prazerOra as fustiga ora trata com mansidão João M. Grazina (Jodro)