Sábado, 12 de Setembro de 2009
O cuco, mesquinho e maldoso,Vai sem escrúpulos, sem pudor,Seus ovos nos ninhos de outras aves pôrDe modo subtil, ardiloso Talvez insensível ao amor, ou preguiçoso!Ou quem sabe, desprovido de valor,P'ró ninho construir com arte e ardorComo as aves que o talham gracioso Ao cínico cuco se assemelha o HomemIgnóbil, despido de honestidade,Que a razão amordaça na voragem Da que apregoa repleta de falsidadeQue esconde na cínica camuflagemDa mentira que impõe como verdade João M. Grazina (Jodro)