Domingo, 12 de Julho de 2009
Uma dor me dilaceraVer fingir ao desbaratoÓ vida és uma quimeraTortura em que me arrasto E penso amarguradamenteTolhido pela comoçãoO Homem é um dementeQue tenta sepultar a razão Trajado de falso sorrisoExpressando o que não senteQue eu não atino nem visoE sou ultrapassado em mente Mal nasce, logo começa a fingir,A verdade faz corarAo vê-lo com choro a iludirA mãe, só para o adular Singra assim pela vida foraDesprezando o belo que esta contémDo fingir colhe frutos hora a horaQue importa se com isso se dá bem Tem um pensamento anãoFingir, para ele é bagatela,Julgando sepultar a razãoAcaba soterrado nela João M. Grazina (Jodro)