Domingo, 6 de Janeiro de 2013
Ando à deriva no MundoComo afinal andamos todos nósFalamos, gritamos alteando a vós,Que de súbito s'esvai num buraco imundo Cismando intranquilo aprofundoO viver, esperando a morte atroz,Tal condenado o machado do algozAguardando o seu golpe furibundo E assim, vivo a vida por viver,Só a poesia que me dedico a tecerMe incita a vida continuar Olhando as pessoas para minha amarguraAtropelando-se em frenética loucuraOs sagrados costumes a aniquilar João M. Grazina (Jodro)