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. A FELICIDADE QUE IDEALIZO...
A bondosa e pacífica Joaninha
Olhou todos em redor de forma amena
E montou calma e serena
Numa alva estrela pequenina
.
Que Deus carinhoso p'ra ela tinha formada
Para até junto Dele viajar
Nela subiu ao céu p'los anjos rodeada
Que guiavam a estrela divinizada
Até o bairro celeste alcançar
.
Os anjos não cessaram de aclamar
Sua ascensão gloriosa
No bairro divino a foram entregar
A Deus, sorridente a aguardar,
Sua descida da linda estrela radiosa
.
Que lhe preparara linda recepção
Porque a considerou boa e merecedora
Com anjos entoando bela canção
E feliz a levou dando-lhe a mão
P'rá sua morada simples, mas acolhedora
.
Joaninha olhou o Criador comovida
Sorriu-lhe na sua habitual humildade
Ia beijar-lhe as mãos reconhecida
Mas Ele levantou-lhe a cara querida
Que beijou com castidade
.
Lágrimas de emoção tombaram
De seus olhos de mulher sublime
Os pés do Divino Senhor molharam
Que ternamente d'amor dulcificaram
O sofrimento que Nele se comprime
.
Joaninha do alto do céu olhou
Dali via amplamente toda a Terra
Timidamente os olhos de Deus enfrentou
A pensar no bem de todos solicitou
Senhor! Elimina o mal que ali se encerra!
.
João M. Grazina (Jodro)
.
Meditabundo: Joaninha era a minha mãe
que já morreu e alguns dias após a sua
morte idealizei este poema, de acordo
com o meu sentir ante a sua morte, ela
continua viva no meu coração e assim
me motiva, me inspira, me incita à poe_
sia, que lá do alto junto a Deus protege,
ela foi e é a excelsa mulher da minha vi_
da, que em sonhos vem falar comigo, o
que me deixa quando acordo, deslumbra_
do e nela fico a cismar com carinho e
emoção.
"Jodro"