Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2007
Tantas flores p'lo campo a definharQue mansamente a chuva vai regandoQue as divas absorvem rejubilandoÁgua que com meiguice as vem beijar Seus caules já frágeis a revigorarE as débeis pétalas arrebitandoQue corpos belos vão formando Que encantam quem as fica a contemplar Flores que na divina água vivificamSe reanimam, se erguem, se multiplicam,Avivando mais as paradisíacas cores Amarelas, rôxas, azuis, encarnadas,E demais tonalidades jamais igualadas Pelos excelsos e geniais pintores João M. Grazina (Jodro) Meditando: Observando a Natureza duran_te as dezenas de anos que já passarampor mim, com mais intensidade o campoe sua deslumbrante vegetação enfeitadade lindas flores, me inspirei no poema queaqui divulgo.. "Jodro"
Terça-feira, 11 de Dezembro de 2007

Da terra mãe nascendo surgiu
Sublime caule de cor verdosaE no seu cume brotou linda rosaQue cor e perfume no ar aspergiu.E o caule engrossou, subiu,Espinhos e rebentos de forma graciosaConcebeu e roseira formosaAo redor daquele caule floriu.E ficou a terra a ornamentarDivina muitas rosas a ofertarA quem ao passar lhas solicitava.E era ver as pessoas contentesDela aceitando rosas sorridentesQue feliz sempre mais rosas formava João M. Grazina (Jodro) Meditabundo: Não é ficção mas simverdade que proclamo no presentepoema e assim, me inspirei ao ver sur_gir da terra pequeno rebento sem saberque espécie de planta era, segui o seudesenvolvimento e um caule foi crescen_do e nele foram aparecendo folhas e láno alto um botão que desabrochou embela rosa e a planta se multiplicou atéoriginar pequeno roseiral e as pessoaslá iam colher rosas e como felizes asvia com as flores nas mãos!. "Jodro"
Sábado, 1 de Dezembro de 2007
Suas lágrimas pareciam brancas pérolasP'la sua infantil cara rolandoQue seu coração iam salgandoNele, amargas pedras de sal eram elas.A lembrar frágil veleiro de brancas velasQu'o mar salgado vai molhandoE a tempestade despedaçandoMenino e veleiro desfeitas quimeras.Cândido menino qu'o doce não tragouFrágil veleiro que ao cais não arribouAmbos p'lo infortúnio vencidos.E a Terra indiferente a girarE nela todos a meditarNos mistérios da vida envolvidos. João M. Grazina (Jodro).Meditabundo: Versos que de mim nas_ceram, ao olhar uma criança que pediaum doce ao pai e este lhe o negou, porentender que não lhe era benéfico, men_talmente concordei, mas tocou-me deve_ras a tristeza do menino, por não ter co_mido o doce que tanto desejava.. "Jodro"