Terça-feira, 31 de Janeiro de 2012
Segue perniciosa a maldadePor trilhos tortuosos lamacentosOnde não se vislumbra amenidadeVazia de sorrisos olhos de ódio sedentosEmbebidos de plena crueldadeSatisfeita a ouvir tristes lamentosDe pessoas, que ouve de feliz a exultar,É a sua maneira de na vida estar Com naturalidade foi concebidaPara semear o mal pela TerraDe benevolência despidaPois que a hediondez veneraPara ela a mais apetecidaA adorá-la toda se esmeraE a bondade de si repeleCom ela não se dá nem quer Ela é deveras odiosa, abominável,Vociferando de raiva contra o bemA detestar o belo afávelCom ódio e rancor que de si provémSua forma de vida é detestávelP'ra quem prodigaliza amor e paz tambémÓ maldade, porque é que na Terra existes?Porque é que contra o bem persistes? João M. Grazina (Jodro)