Terça-feira, 5 de Setembro de 2017
Era domingo à tarde, uma ave no céu voava,Isolada, sózinha, perdida parecia,Me pareceu triste despida d'alegriaSem rumo, talvez seu abrigo procurava Enquanto a solitária ave avistavaAté que no horizonte desapareciaMe interrogava me afligiaSerá qu'o abrigo p'ra seu bem encontrava? Ou teria a fatídica sorteDe se ir abrigar nos braços da mortePor tiro certeiro de caçador atingida? P'la sua vida a Deus me pus a suplicarPara mais domingos à tarde a ver voarCom a alma enternecida João M. Grazina (Jodro)